Há anos, a desigualdade entre os sexos/gêneros tem sido discutida na tentativa de aproximar ambos para o respeito e admiração mútuos. Entretanto, algumas pessoas têm, ainda, um olhar preconceituoso ou discriminatório para esta questão.
Gostaria eu que este assunto não precisasse de mais explicações ou reflexões. Gostaria que tudo a respeito já estivesse bem claro, bem compreendido, bem resolvido. Mas a realidade não é esta; há que se debruçar muito ainda sobre estas questões, até que se chegue a um, se não consenso e cumplicidade, pelo menos, o devido respeito de todos/as. Não é invenção ou brincadeira o objetivo “igualdade de gênero” ser um dos oito principais para o desenvolvimento do milênio. É imprescindível para a Justiça, para a Sustentabilidade em todos os sentidos. Veja mais detalhes no espaço Cidadania.
É preciso que nos conscientizemos que as pessoas não são melhores ou piores, capazes ou incapazes, pelo gênero, simplesmente. Há, sim, diferenças biológicas, físicas e psicológicas, que vêm complementar o SER HUMANO! Tais diferenças, inteligente e amorosamente criadas pelo Poder Maior, são imprescindíveis para a vida harmoniosa, equilibrada e feliz, em comunidade.
Desde os mais remotos tempos, apesar do patriarcado dominante, principalmente pela força física masculina, algumas mulheres muito especiais se colocaram em posição de vanguarda, para salvar sua prole e até todo um povo ou nação.
Em épocas mais próximas, durante a Ditadura Militar, tanto aqui no Brasil, como em nossos vizinhos países, corajosas mulheres enfrentaram, junto com corajosos homens, aquele sistema brutal, denunciando as atrocidades, e, muitos/as foram também vítimas. Mas, graças àquelas/es que lutaram juntos pela democracia, hoje nós podemos viver com mais liberdade, podemos pensar, debater, ouvir, falar, sem que isto seja punido como se crime fosse.
Trazendo a situação para a atualidade, podemos perceber que leis importantes para o bem da humanidade (mulheres e homens, de todas as idades), geralmente são criadas e defendidas por mulheres, quando estão em cargo de decisão, neste caso, no legislativo. Podemos citar como exemplo, a lei que protege as crianças e adolescentes, que proíbe o trabalho infantil, que defende a mulher vítima de violência, que iguala à CLT os direitos das trabalhadoras domésticas, que, bem recentemente, tornou crime hediondo a pedofilia, que é um tipo de tortura. Em linhas gerais, as leis que priorizam a atenção dos governos aos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com deficiência, dentre outras. São ou não leis maravilhosas, imprescindíveis para a felicidade de todas as pessoas de bem?
Porém, temos visto que a igualdade não acontecerá se não a buscarmos. Alguns países têm criado leis que obrigam os governos a compor os espaços de decisão com homens e mulheres em igual número. Desde que o fizeram, não voltaram atrás, pois reconheceram que deram um salto de qualidade em seus governos e na sociedade. E isto vale para os Três Poderes.
Aqui no Brasil as mulheres são 52% da população e, nos cargos de decisão (Executivo, Legislativo e Judiciário, nas três esferas), apenas estão 8 a 10%! Como alcançar justiça e harmonia com esta gigante desproporcionalidade?
Não dá para argumentar tudo aqui, mas você que me acompanha neste espaço, já ficou ciente de inúmeras situações e justificativas para lutarmos também por esta igualdade.
Se você tiver curiosidade, pesquise um pouco sobre isto, não só o que há no Brasil, mas como acontece em outros países. Para ilustrar, o vídeo “Contos de Paixão”, de Isabel Allende, que está disponível no sítio vimeo.com, é história real, rica, emocionante, para você concluir - se ainda tem dúvidas - das coisas maravilhosas, necessárias, importantes, de que boas mulheres são capazes, ainda que estejam em situações limite!
Portanto, amiga leitora, amigo leitor, recicle seu olhar, seu pensamento, seu conhecimento, seu sentimento. E, no que está ao seu alcance, que é o voto, façamos a nossa parte, para mudarmos esta realidade brasileira. Conheça com atenção e carinho, as candidatas a vereadoras de nosso município. E repasse estas informações para outras pessoas, de todas as formas que puder.
Façamos a diferença!
Façamos mais pela história do nosso município, estado, país!
Participemos deste importante movimento pela igualdade!
O gostinho da vitória pela justiça é incomparável!
Elizabeth Silva Nascimento Mouton
(31) 3061-2632 / 9-9892-2010/ 9-8972-2010
| VOTE. | ||
|
Clique aqui para ouvir a RÁDIO.
