É possível reduzir a mortalidade infantil e melhorar a vida das crianças?
Abordando este objetivo, podemos refletir sob vários aspectos.
Alcançar a meta de redução da mortalidade infantil e preservar estas vidas é um tremendo desafio. Entretanto, além da vida – respirar, comer, dormir... – há que se empenhar pela sua dignidade. E a vida humana, apesar de alguns argumentos contrários, inicia-se com a concepção.
Portanto, as gestantes, independente das condições externas, ambientais, sociais, educacionais e todas as outras, devem receber atenção e cuidado especiais. Ampliar estes cuidados aos pais, é indispensável para que a responsabilidade, a maior conscientização sobre o valor da vida sejam compartilhados por ambos. Os serviços oferecidos pelos governos, com certeza, trarão um resultado muito melhor, se os genitores participarem ativa e positivamente para isto. E para esta positividade, estes, atualmente, precisam receber orientações básicas sobre alimentação infantil, higiene, saúde, carinho, pois muitos – pasmem! - nada sabem...
E crianças se tornarão adultos saudáveis, física, psicológica e espiritualmente, convivendo respeitosamente com outros, conforme o que lhes for concedido na infância...
Embora em nossa cidade tenha diminuído substancialmente a “população de rua”, em grandes centros isto ainda é um grande problema! Observando há alguns dias atrás, na capital Belo Horizonte, senti uma grande angústia... São pessoas de ambos os sexos, todas as faixas etárias, de raças diversas, perambulando, tendo como “moradia”, a rua, a céu aberto, faça sol ou chuva; e como família, qualquer outra pessoa na mesma situação. Seus nomes talvez sejam fictícios... Será que têm um registro de nascimento? Suas histórias podem ser reais ou não. É certo que muitos deles as escondem, outros, a esqueceram... Nas conversas, entretanto, é necessário contar alguma coisa, faz parte de nossa natureza humana, termos histórias para contar, principalmente, para nos valorizar. E aquelas pessoas, que talvez tenham sido abandonadas ainda crianças, vão vivendo no meio de histórias... É possível que, em muitos momentos, eles próprios não se reconheçam como pessoas... E resgatá-las para o nível da dignidade humana é, por vezes, um desafio sem precedentes!
Eu própria nunca me dediquei a este trabalho, mas conheço pessoas que o fizeram. Em muitos casos, apesar das dificuldades, alcança-se o êxito; mas em algumas situações, é trabalho perdido... Triste...
Aí, a partir destas percepções, é possível concluir. As vidas que são cuidadas desde a concepção dificilmente se perderão; já resgatá-las ou salvá-las após alguns anos de vida exige monumental esforço e, sem certeza de sucesso.
Portanto, este objetivo para o milênio, como os outros, depende dos governos e de cada um/a de nós. E o benefício final é para todos/as nós. Afinal, quem permanecerá indiferente ao encontrar, jogados pelas ruas, estes nossas/os irmãs/ãos?
Você conhece pelo menos, uma vida (embrião, feto, bebê, criança...) que precisa receber esta atenção? Então, salve-a. As crianças são a alegria deste mundo! E merecem todas as condições para serem adultos felizes. Os animais, ditos irracionais, em sua simplicidade, preservam as vidas de sua espécie. A gente pode mais!!! O que você acha?
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